A equipe do ESPN Games não acredita em maldições. Mas que elas existem, existem. No último final de semana, por exemplo, a Maldição das Capas do UFC fez mais uma vítima:Conor McGregor.
Já havíamos recapitulado a história da zica das capas nos jogos de UFC no final do ano passado, mas relembrar é viver.
Em 2010, Brock Lesnar foi capa UFC Undisputed, especialmente graças à popularidade que tinha trazido dos tempos de WWE. Pouco tempo depois do lançamento do jogo, Lesnar perdeu o cinturão dos peso pesados e, em 2011, abandonou o UFC.
Em 2012, foi a vez de Anderson Silva ser a estrela da capa de UFC Undisputed. A maldição tardou, mas não falhou, e o Spider vive uma maré de derrotas em vários sentidos, desde então: perda do cinturão para Weidman, perna quebrada, doping, novas derrotas e por aí vai.
Em 2014, o dominante Jon Jones foi a figura da vez na capa de EA Sports UFC. Um ano depois veio a suspensão por uso de cocaína, acidente de carro com fuga sem prestação de socorro e perda do cinturão com afastamento do UFC. E Alexander Gustafsson, que dividia a capa com Jones, só perdeu, desde o lançamento do jogo.
Em 2015, apenas um dia depois da EA anunciar que Ronda Rousey seria a primeira mulher a estampar uma capa de jogos do UFC, a lenda do MMA tomou um sapeca iaiá de Holly Holm e foi nocauteado na primeira derrota da carreira.
Voltamos a McGregor, então, que no final de semana foi batido por Nate Diaz com um mata-leão primoroso do faixa preta de jiujitsu Gracie.
Existem possíveis explicações lógicas para a maldição? Talvez.
Comparando com o boxe, por exemplo, o UFC tem uma frequência de lutas muito maior, e os atletas estão frequentemente mais expostos às derrotas. Os tão diferentes estilos de luta do MMA tornam os resultados muito mais imprevisíveis e é praticamente impossível pra um lutador se manter invencível por anos.
Alguma das explicações é mais legal que a da maldição?
Não. Nenhuma. Vida longa à Maldição das Capas do UFC.
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