Não será apenas com Paolo Guerrero que a seleção terá de se preocupar no confronto com o Peru, na próxima terça-feira, às 22h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. A ameaça pode vir com o soar do apito. Chamado até de "serial killer" (assassino em série, em tradução livre) pelo ex-presidente do Corinthians, Mario Gobbi, o juiz colombiano José Buitrago é o terror dos brasileiros.
Buitrago ganhou fama pela semelhança física com Mr. Bean, personagem humorístico do britânico Rowan Atkinson.
Ela não encontro eco no Brasil.
O árbitro é motivo de reclamações recorrentes de times locais.
Até mesmo Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF e aguardado na partida contra os peruanos, já foi procurado, no passado, por equipes que desejavam encaminhar representação para a Conmebol contestando suas marcações.
O histórico do 'Mr. Bean' colombiano contra brasileiros é longo.
Em 2014, na vitória de 2 a 1 do León-MEX sobre o Flamengo, pela Libertadores, ele marcou dois pênaltis controversos a favor dos mexicanos e ainda expulsou o volante Amaral com um cartão vermelho direto, logo no início do jogo.
Antes disso, em 2012, Buitrago teve mais uma atuação decisiva a favor de donos da casa no duelo entre Fluminense e Boca Juniors em La Bombonera. O juiz deu segundo amarelo para o lateral-esquerdo Carlinhos após desvio com a mão na bola e ignorou lance semelhante do argentino Roncaglia para a revolta tricolor. No mesmo ano, em Quito, ele ainda teve sua atuação condenada pelo Corinthians no empate em 0 a 0 com o Emelec-EQU.
Foram oito cartões recebidos - sete amarelos e um vermelho, em expulsão de Jorge Henrique.
Por fim, em 2008, o Palmeiras perdeu por 1 a 0 do Argentinos Juniors, no Palestra Itália, em briga por lugar na semifinal da Copa Sul-Americana daquele ano e viu Léo Lima marcar gol legal anulado pelo árbitro e Diego Souza desperdiçar pênalti repetido após ter anotado na primeira cobrança.
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