Apesar de a revista Playboy dos Estados Unidos anunciar que irá vetar a publicação de mulheres nuas estampadas nas páginas a partir de janeiro de 2016, a versão brasileira da Playboy decidiu manter os ensaios de mulheres peladas.
A decisão foi revelada pelo diretor Sérgio Xavier Filho em um editorial publicado na edição de novembro. Ele contou que os editores das 23 publicações internacionais têm liberdade para escolher o rumo da Playboy no país.
Xavier alegou que a decisão de Hugh Hefner - editor e fundador da Playboy - é considerada ousada. Segundo o diretor, ninguém pode dizer qual será a reação dos leitores e assinantes à mudança.
Capas Playboy
Vera Fischer foi fotografada em Paris, na edição de janeiro de 2000
Crédito: divulgação
Crédito: divulgação
Com tiragens que vendia milhares de exemplares no Brasil nos anos 2000, Xavier ressaltou em entrevista ao portal UOL, parceiro do NE10, que a Playboy é "mais do que uma revista de nu".
"A 'Playboy' é uma publicação que discute o comportamento masculino, fala de moda, bebidas, viagens e tem nas entrevistas longas e profundas uma marca importante. A 'Playboy', nos Estados Unidos e no Brasil, sempre discutiu direitos civis, racismo, liberdade. Isso não mudou nem mudará. A questão do nu, porém, precisa ser melhor pensada", afirmou.
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