segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Os cinco maiores mitos sobre economizar dinheiro, segundo alguém da geração Y

Resultado de imagem para Os cinco maiores mitos sobre economizar dinheiro, segundo alguém da geração Y

Ethan Bloch tem alguns conselhos financeiros para seus pares da geração Y: “Tome a p---- do café com leite!”.
Aos 30 anos, o fundador da Digit, uma empresa financeira on-line, pode se inflamar em relação ao café expresso ao discutir o conselho financeiro clichê dado à sua geração. Neste caso, ele está irritado com o “Fator Latte”, um termo popularizado pelo autor David Bach para demonstrar como as pessoas conseguem economizar cortando pequenas coisas. Bloch não concorda. “O simples fato de ter essa ideia na cabeça e usar o autocontrole por causa de US$ 3 é um desperdício de tempo e energia”, diz ele.
Bloch não é contra poupar. Ele apenas acredita que a tecnologia -- a dele, especificamente -- é mais adequada para ajudar as pessoas a fazer isso. Um algoritmo desenvolvido pela Digit monitora a conta corrente de um usuário para analisar a renda e os padrões de consumo; quando o software julga que há “dinheiro extra” na mão, uma transferência automática leva o excedente para uma conta de poupança. A idade média dos usuários da Digit é 27 anos.
A vida de Bloch parece ser vivida na hipervelocidade de uma startup. Ele brincava com a linguagem de programação QBasic aos 9, vendeu um software para o eBay aos 11, triplicou e depois perdeu os US$ 7.000 ganhos em seu bar mitzvah fazendo compras e vendas em um mesmo dia no boom tecnológico, começou a consumir Buffett e Munger aos 20, ajudou a fundar uma startup chamada Flowtown aos 23. E começou a trabalhar na Digit há três anos.
Perguntei a Bloch, que tem uma série de opiniões fortes sobre a vida e o dinheiro, quais conselhos financeiros comumente dados à geração Y ele considera fora de propósito. Um alerta para os planejadores financeiros: o conteúdo dessa reportagem pode ser perturbador.
1. “É importante conseguir um emprego e começar a economizar para a aposentadoria assim que você sair da faculdade”.
Na verdade, argumenta Bloch, o mais importante é gastar seu tempo pensando no que você quer fazer e melhorando seu potencial de ganho:
“Mesmo que você tenha uma montanha de crédito estudantil para pagar, eu ainda recomendaria que você descobrisse o que quer fazer da vida antes de pensar em pagar essa dívida. Se você tem 21 ou 22 anos, é mais importante a longo prazo usar os anos seguintes decidindo o que você quer fazer do que passar três anos pagando essas contas. Quando você termina a faculdade, é como se você tivesse que pagar seu crédito estudantil para não ir para o inferno. Acho que é preciso sair um pouco dessa zona de medo”.
2. “Ter cartão de crédito ao sair da faculdade é perigoso”.
“Se possível, tenha um cartão de crédito. O negócio é não usá-lo para financiar experiências de curto prazo. Conseguir um que tenha, talvez, um limite de US$ 500 e usá-lo em sua totalidade será realmente bom a longo prazo. Coloque-o no débito automático. Se o limite é de US$ 500, você não vai destruir sua vida com isso. É como andar de bicicleta com rodinhas”.
3. “O sonho americano envolve comprar uma casa”.
“As pessoas na casa dos 20 não têm uma série de responsabilidades, e isso deveria ser uma vantagem. Embora você não tenha muito dinheiro, você é rico em tempo disponível. Você pode se arriscar um pouco mais agora do que quando envelhecer e as coisas, possivelmente, se tornarem mais determinadas”.
4. “Quando se formar, tente imediatamente reunir uma poupança de emergência”.
“As pessoas perdem tempo demais pensando ou ficando ansiosas em relação aos fundos de emergência. Se você tem um plano 401(k) por meio de seu emprego e começar a colocar dinheiro nele, se algo insano acontecer, esse dinheiro estará lá, mesmo que você tenha que pagar uma multa. Este é, por definição, um fundo de emergência. O pessoal de finanças odeia quando você diz isso, mas é a verdade. E isso é bastante pragmático”.
5. “Investir é difícil, e as ações são atraentes”.
“Para investir a longo prazo, apenas coloque seu dinheiro em um fundo de índice em uma base recorrente, vá viver sua vida e pronto. Você não precisa de um assessor financeiro para isso. Se a produtividade aumentar, a economia estará bem. E assim, se não houver uma guerra nuclear nem um asteroide que destrua o planeta, você guardará dinheiro a uma taxa razoável pelo resto de sua vida”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário