segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Zika vírus: 10 coisas que você precisa saber sobre a doença

Aedes aegypti mosquitos are seen in containers at a lab of the Institute of Biomedical Sciences of the Sao Paulo University, on January 8, 2016 in Sao Paulo, Brazil. Researchers at the Pasteur Institute in Dakar, Senegal are in Brazil to train local researchers to combat the Zika virus epidemic. / AFP / NELSON ALMEIDA        (Photo credit should read NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images)

A OMS declarou que o zika vírus é agora uma emergência mundial de saúde. O vírus, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, aparece associado a uma recente epidemia de microcefalia em recém-nascidos, especialmente na região Nordeste do Brasil. 
O surto é tão grave que o governo brasileiro adotou uma política pública de distribuição de repelentes para conter o avanço da doença. Previsão de organismos internacionais de saúde afirmam que a doença estará presente em todos os países da América Latina nos próximos anos e o conselho é evitar planos de engravidar pelo menos até 2018 nas regiões mais afetadas. Veja a seguir alguns fatos sobre a doença.
Transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, cujas larvas podem ser vistas nesta amostra, o vírus Zika tem o mesmo agente transmissor da dengue e da Chikungunya.
Em adultos, os sintomas incluem dores de cabeça, coceira, febre e conjuntivite.
Segundo a organização panamericana de saúde, de dezembro de 2015 a janeiro de 2016 dobrou o número de países que registraram casos de Zika. O Brasil teve os primeiros, seguido por Barbados, Colômbia, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Saint Martin, Suriname e Venezuela.
A melhor forma de evitar o contágio é evitar que o mosquito tenha contato com humanos.
Outras formas de limitar contato humano com mosquito é evidentemente o uso de repelentes e fechar portas e janelas para impedir que os mosquitos entrem. 
Água parada é o ambiente ideal de criadouro para o mosquito. Água parada em reservatórios é o grande foco do combate ao Aedes Aegypti.
Atualmente não há vacina nem tratamento específico para a doença.
A primeira vez que o vírus apareceu em humanos foi no ano de 1952 em Uganda e na Tanzânia. Surtos foram desde então registrados em todos os continentes.
Em adultos, os sintomas surgem entre 2 e 7 dias depois do contato com o vírus. Poucas pessoas desenvolvem sequelas após a contaminação.
Um alerta da Organização Panamericana da Saúde indica que não há num futuro próximo indícios de que o Zika vírus será erradicado. A prevenção é a única arma na luta contra a doença.

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