segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como perder a vergonha de ficar nu diante do parceiro

Especialista em sexo elaborou 5 dicas práticas que vão te ajudar a superar esse medo e apimentar ainda mais a sua vida sexual - 1 (© Foto: Thinkstock)


Ficar nu nunca foi uma questão trivial. E tirando raríssimas pessoas, a grande maioria se sente desconfortável com a própria nudez. Ficar nu envolve a aparência e o que achamos (ou queremos ignorar) dela, bem como a visão do outro e a nossa opinião sobre esse ponto de visto de um terceiro. Vergonha, medo, lembranças... notadamente as mais ruins!

Fazer as pazes, ou em alguns casos, ter os primeiros contatos com a própria nudez, pode auxiliar em muito mais aspectos do que imaginamos. Na vida sexual, por exemplo, isso é fundamental. No entanto, um número muito grande de mulheres se sente tão desconfortável com a própria nudez que isso interfere diretamente nos seus relacionamentos amorosos.

Mas afinal, como se sentir à vontade se, no momento em que as roupas caem, a maioria é acometida de um enorme pavor? Uma leitora me escreveu certa vez, que o namoro era maravilhoso e que ela sentia múltiplas sensações prazerosas ao ser tocada pelo parceiro. Sensações estas que desapareciam quando ele a despia, restando apenas a vontade de que tudo terminasse bem rápido e ela pudesse se vestir de novo.

Mais triste ainda é saber que sentir-se assim é mais comum do que se imagina. Para você ter uma ideia, o hábito de cobrir o corpo começou há milênios. Os cientistas afirmam, inclusive, que os humanos perderam a maior parte dos pelos que recobriam seus corpos há um milhão de anos. Época na qual, provavelmente, começaram a usar peles de animais para aquecer o corpo.

E depois disso, não deixamos mais de usá-las. Veio, então, a necessidade do aquecimento corporal e, logo a seguir, de se proteger. Daí para a vergonha foi só uma questão de tempo. Lembro da minha avó falar: “temos que cobrir as vergonhas”. Ao crescer ouvindo isso, como não desenvolver essas limitações? E tudo bem também, a ideia aqui não é pregar o fim das roupas, embora convenhamos que economizaríamos um bocado de dinheiro.

Mas o objetivo principal é ter em mente que o ato de despir-se deve ser encarado como natural. E mais ainda, que este hábito é capaz de melhorar (e muito) a relação amorosa!

A proposta, então, é fazer as pazes. Ou melhor: ser apresentada, finalmente, ao seu próprio corpo!

O processo começa exatamente quando você toma a iniciativa de observar o próprio comportamento frente ao seu corpo nu. Isso porque muitas mulheres sequer percebem que têm essa dificuldade. E a reação pode estar tão camuflada, que sensações desagradáveis são entendidas como tendo outro motivo, e não apenas a nudez.

Já por outro lado, algumas mulheres que conversei me garantiram que não conseguem ficar nuas em frente a um espelho, pois morrem de vergonha... De si próprias! E sendo assim, como se sentir à vontade junto ao parceiro? Se você sofre com esse problema, dê um basta abrindo-se para novas e boas experiências.

* Regina Racco é professora de Ginástica Íntima e autora dos livros "O livro de Ouro do Pompoarismo", "A Conquista do Prazer masculino" e "Pirulito e Outras Delícias", "Sexo para mestres na arte da sedução". Cursos e palestras no site http://www.pompoarte.com.br.

Por REGINA RACCO


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