Foto: Carlos Ezequiel Vannoni/Divulgação/Sport
Basta o Brasileirão se aproximar para o torcedor do Sport começar a sonhar com o retorno à Libertadores. O desejo faz sentido por conta das lembranças da última vez que o Leão participou da maior competição da América do Sul – foi até as oitavas. Ciente disso, a direção rubro-negra aponta mais uma vez a classificação para a Libertadores como meta. Só que para isso, os leoninos precisam de muito mais do que organização e boa vontade. A equipe precisará de jogadores que venham para serem protagonistas na Série A.
O começo foi certo com a vinda de Hernane Brocador. Não que ele seja o maior craque de bola disponível, mas o atacante já sabe o caminho das pedras na competição, tanto que foi vice-artilheiro em 2013.
O problema é que o Sport precisa muito mais do que Brocador. No mínimo, são necessários mais uns três a quatro jogadores que cheguem para serem titulares no Rubro-negro. As posições ficam sob o critério do técnico Eduardo Baptista, mas não há dúvidas que os reforços têm que já desembarcar e jogar.
E quando falamos em protagonismo não falamos necessariamente de jogadores de nome como Hernane e Diego Souza, mas de atletas que com qualidade e experiência mínima em Brasileirão. São jogadores que sejam acima de nomes como Mike e Joelinton, por exemplo. Não que a dupla citada não seja útil, mas eles não podem ser protagonistas de um time de Série A que deseja a Libertadores. Cabe à direção leonina entender isso e colocar o discurso em prática.
Autor: Thiago Wagner: blogs.ne10.uol.com.br
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