quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Seis problemas comuns que os casais têm com o sexo




No início tudo é inocência e espontaneidade, mas muitos casais acabam se envolvendo em armadilhas que não necessariamente escolheram e, às vezes, são difíceis de sair. Apesar dos apuros que duas pessoas que se gostam devem enfrentar na cama, Michael Karson, Doutor em Psicologia e Professor da Universidade de Denver, acredita que o desafio vale a pena. “No mundo selvagem, é mais fácil sobreviver em duplas, e o prazer do sexo cria o laço necessário para torná-los companheiros de equipe”, escreveu ele num artigo publicado pelo Psychology Today. Para o especialista e autor do livro 'Patterns of Child Abuse: How Dysfunctional Transactions are Replicated in Individuals, Families, and the Child Welfare System', existem seis problemas que praticamente todo casal ainda vai ter com relação ao sexo.

1. Um quer mais que o outro
Segundo Karson, um parceiro pode secretamente ficar descontente com relação à frequência das relações sexuais, o que pode levar ao ressentimento e à falta de entusiasmo por outros aspectos da vida a dois. Em casais heterossexuais, isso acontece mais com homens do que mulheres, em parte, porque eles tendem a ser mais fechados; entretanto, em casais homossexuais também há sempre aquele(a) que tem mais desejo do que o(a) outra(o). 

2. Vou eu ou vai você?
Mesmo em casamentos feministas, mães que amamentam se envolvem com os bebês de uma maneira que os pais simplesmente não podem. Além disso, as profundas expectativas da sociedade podem levar as mães a passar mais tempo com seus filhos dos que os pais. De acordo com o psicólogo, “não é apenas a presença das crianças que corta o clima, mas sim o papel em que você está envolvido na presença delas”, comenta ele. Afinal de contas, você tem que atender às necessidades da criança e colocar a si mesmo num “modo de espera”.

3. Traição e rejeição
Boa parte dos problemas sexuais dos casais são resultado de suas dificuldades em discutir algum assunto. Eles cresceram em famílias que os tornaram tabús ou “coisas desnecessárias”. Por causa disso, são incapazes de ver o sexo como parte da vida, e não enxergam o romance e o casamento como instituições sexuais. Uma das consequências desta reticência sexual é que aquele parceiro pode se sentir vulnerável a trair como se fosse solteiro novamente, levando a sentimentos de traição e rejeição.

4. Queda na libido 
Os dois podem não estar mais interessados em sexo, o que acaba com um importante adesivo do relacionamento. Quando Kirsten Ging estava escrevendo a monografia de seu doutorado sobre a redução do relacionamento sexual nos casais, “descobrimos que as lésbicas conseguem manter um ritmo sexual pronlogado e intenso superior ao dos casais heterossexuais e homens gays”, salientou o professor. “Embora haja remédio pra isso, muitos pares não vão procurar ajuda quando ambos perderam o interesse.”

5. Casais geralmente caem na armadilha de comparar seu relacionamento com o dos outros ou com imagens idealistas, sonhadoras, hollywoodianas que eles mesmos criam da paixão. Se o sexo for percebido apenas como distração, algo espontâneo, ou destrutivo, é fácil sentir que agendar orgasmos para a próxima quarta-feira entre dois programas de TV favoritos não vai soar muito excitante. (Com destrutivo, Karson se refere a imagens cinematográficas penetrantes, como aquelas em que os atores rasgam as próprias roupas, empurram os pratos da mesa, quebram lâmpadas, etc). 

6. Um(a) dos(as) parceiros(as) pode sentir que o sexo é aprovação, liberdade ou conquista 
E nenhuma delas está às mãos do(a) esposo(a). Se você se sente essencialmente feio(a) e indesejável, a(o) parceiro(a) pode não conseguir fazer você se sentir atraente e desejável como alguém novo. Muitas pessoas que cresceram em famílias sexualmente repressivas associam sexo com liberdade: existe algo dentro de você que quebra os grilhões do convencionalismo e do controle familiar. Sexo dentro de um relacionamento estável pode parecer submissão, como se uma fera fosse domada no fim das contas. “No entanto, o sexo com o seu parceiro ainda pode ser divertido, embora não seja libertador ou rebelde se os seus pais o condenam implicitamente”, observa Karson. Finalmente, para alguns o sexo singifica uma conquista, outro troféu no armário, ele conclui:“Sexo repetido com a mesma pessoa, alguém que te ama pra valer, raramente pode ser visto como uma vitória.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário